quinta-feira, 8 de setembro de 2011

TRÊS DIAS PARA NÓS, OS OUTROS PARA ELE

Se tem uma coisa na qual acredito piamente é que todo e qualquer casal precisa de um tempinho a sós às vezes. Esse tempo diminui drasticamente depois do nascimento dos filhos e cabe aos dois fazerem um esforço para que isso aconteça.
Meu marido e eu sempre fomos adeptos de uma boa D.R. Não aquela discussão de relação acusativa e sim como um enxerga o outro, nosso futuro, coisas assim.
Com planos de viajar, despachamos o Matheus para passar o feriado prolongado na casa dos avós em Ponta Grossa e apesar de sentir a falta daquele danado o tempo todo, eu e meu querido conseguimos nos reconectar um pouco. O tempo mudou e resolvemos não ir à praia e curtir as coisas que adoramos na nossa cidade.
Mas claro, o filho é o assunto da maioria das conversas. Ficamos refletindo como aquela coisinha tão pequena pode demandar todo o nosso tempo. Conversamos sobre a personalidade e a educação que estamos tentando passar para ele. Como os nossos atos afetam a vidinha dele. Se deixamos ele passar muito tempo na frente da TV. E chegamos sempre a uma conclusão, que o importante é ele ser feliz e tentar aprender com as frustrações óbvias da vida.
Sem ele em casa fica um vazio absurdo. Nenhum brinquedo no chão, a TV miraculosamente desligada, nenhuma mamadeira na pia. Uma paz um pouco perturbadora.
Em momentos assim é que me lembro do quanto um casamento depende de boas conversas, de coração aberto, de silêncios confortáveis. Só espero ainda estar fazendo questão disso daqui a trinta anos.

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