sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

CHUVA DE CUPIM

Vou relatar aqui um evento real que aconteceu no outono desse ano, quando decidimos reformar nossas pequenas salas de estar e jantar para que o Matheus tivesse mais espaço e enfim conseguisse andar sozinho.
Eis que um dia estava eu fazendo uma faxina nos armários quando reparei que os cantos estavam cheios de um pozinho daqueles que os cupins fazem. Pensei na hora que antes da reforma seria mais do que necessário uma dedetização, pros malditos insetos não ocuparem os móveis novos.
Conversei com meu marido e ele falou que era importantíssimo primeiro acharmos o foco dos cupins. Assim, e só assim, eles iriam sumir de verdade.
Desde que nos casamos moramos no mesmo apê e se tem uns bichinhos que sempre estiveram presente aqui são as formigas. Não cupins, formigas. Viviam zanzando pela cozinha e testamos várias receitas caseiras pra sumir com elas, sem sucesso. Às vezes apareciam mais, às vezes menos, mas sempre tinha alguma perdida por ali.
Nessa época dos cupins elas estavam a toda de novo, renascidas dos infernos das formigas. E essas sim tinham uma "trilha" muito bem determinada, que subia pelo vão da porta da cozinha, mas ali elas desapareciam. Era muito estranho.
Enfim, Não queríamos nem um tipo de bicho nem outro perto do bebê. Compramos veneno pros dois tipos de inseto.
Meu marido, como já foi dito anteriormente aqui, é um pai exemplar, porém esse tipo de coisas do lar não é muito a praia dele.
O evento se deu numa sexta à tarde, quando o Matheusinho estava na escolinha e (Thank God!) não viu o acontecido.
Meu amor falou que ia subir numa escada e resolver o problema das formigas colocando o veneno em todo batente da porta da cozinha. Eu, tranquila, fui tomar um banho enquanto ele resolvia aquilo.
De repente, no meio do banho entra meu marido nu, desesperado e gritando "CUPIM! CUPIIIIIM!". Eu logo vi que aquilo não ia ser um banho a dois e saí rápido do chuveiro.
O homem não dizia coisa com coisa e fui ver o estrago na cozinha. Quando cheguei lá, vi que o relógio DE MADEIRA que tinha logo em cima da porta estava infestado de formiga e cupim, e não foi difícil deduzir que quando ele tirou o meu lindo reloginho trazido de Gramado da parede, uma chuva de bichos caiu em cima dele. Logo dele, tadinho, que ODEIA qualquer tipo de inseto.
Enfim, foi relógio, roupas, pano de chão, tudo pro lixo, tamanha era a quantidade de cupim e formiga.
Depois disso, ficou moleza pro cara da dedetização.