quarta-feira, 23 de março de 2011

BATOM VERMELHO E CALÇA JEANS

Quando se está grávida não há outro jeito senão apelar pra roupas mais largas e confortáveis. No primeiro trimestre ainda dá-se um jeito com as roupas que se tem, mas depois....só há uma maneira: improvisar um guarda-roupa novo.
Quando estava esperando o Matheus reparei que havia uma loja própria para gestantes bem perto da minha casa. Não pensei duas vezes, lá fui eu comprar roupas de grávida assumida. O problema com essas lojas é que você acaba usando aquela roupa por pouquíssimo tempo e paga-se bem caro por elas. Ainda não entendi porque uma bata precisa custar mais de cem reais se for para uma gestante.
Depois de um tempo de gravidez, lá pelo sexto mês, me dei conta que não era preciso gastar tanto. É óbvio que é possível encontrar ótimas roupas de todos os tipos nas lojas mais populares, como C&A e Renner.
Como meu último trimestre foi no verão, adquiri vários vestidos, batinhas, saias e aquelas sandálias baixinhas e confortáveis.
Ah, nada como o conforto de uma gravidez. Nada de jeans apertado ou blusas que a gente precisa encolher a barriga. Nada daquelas sandálias de salto alto que fazem a gente perder o equilíbrio nas calçadas de Curitiba.
É só colocar aquele vestido larguinho ou aquele moletom de fim de semana que está tudo certo. Certo?
Pois vou dizer, erradíssimo.
Uma das coisas que eu mais queria no final da gestação e nos primeiros meses com o Matt em casa era entrar de novo nas minhas antigas calças jeans, colocar uma sandália super desconfortável e um lindo batom vermelho.
Demorou um pouco, mas cheguei lá. Nesse dia feliz, fui jantar com meu querido em um restaurante "hip" e me senti novamente parte do mundo real.
Às vezes não tem como a gente não concordar com os homens....afinal, quem entende realmente as mulheres?

domingo, 13 de março de 2011

SETEEEEEE

É difícil de acreditar, mas meu filho aprendeu os números antes mesmo de aprender a falar. Como sempre foi muito curioso e observador, os símbolos chamam bastante a sua atenção.
Tudo começou com o empenho do sempre atento papai que brincava com o Matheus com um brinquedo de montar, que da peça maior até a menor forma uma torre. Cada peça tem um número do 1 ao 10.
Era um sábado à tarde e eu no outro quarto ouvia a brincadeira. O papai falava os números e o pequeno tentava repetir, até que acabou conseguindo balbuciar alguns deles.
Depois veio um outro brinquedo dado pelos avós que consistia numa caixinha de madeira. Lá dentro estavam os números e objetos indicando quantidades. Mais um passo para o aperfeiçoamento do Matheus. Esse brinquedo viajou junto até para a praia e lá ia ele repetindo dia e noite.
Nossa última semana de férias foi em Ponta Grossa, na casa dos meus pais. Lá também mora o tio Bulu, que contribuiu com o terceiro e derradeiro brinquedo numérico: Uma sacolinha de plástico cheia de grandes e coloridos números de borracha. Sucesso total. O pequeno amou.
Praticou tanto que acabou falando a sua primeira palavra perfeita, o "sete". Era "seteeee" pra cá e pra lá o dia todo. Ele procurava o sete no controle remoto, nos relógios da casa, nos descontos das vitrines do shopping. Se acordava feliz, a primeira coisa que falava era "seteeee".
Tudo bem, ele mal fala "papai" e "mamãe" ainda. Mas não faz mal, nessas férias o "sete" alegrou as nossas vidas.

MATT NA PRAIA

Levar o Matheus pra praia esse ano foi bem diferente do ano passado. Quando tinha um aninho só, ele abriu o maior bocão ao ver todo aquele mar barulhento e aquelas pessoas naquele lugar esquisito. Esse ano não.
Como viajamos novamente em uma época bem mais tranquila que a alta temporada, a praia e o hotel estavam bem sossegados. Na verdade, nos últimos dias estávamos só nós e uma outra família. Perfeito.
Como no ano passado, meus pais também foram curtir o netinho em seus dias de férias. Nossos quartos ficavam no mesmo andar e a primeira coisa que o pequeno fazia ao acordar era correr até o quarto dos avós. Aí voltava pra colocar o calçãozinho e passar MUITO protetor, que ele adora e ajuda. Então íamos todos para um belo café da manhã e depois...praia!
Entretanto, essa parte tinha um pequeno obstáculo. A areia fofa. Matheusinho não gostava de enterrar seus fofos pezinhos nela e era levado no colo até a areia mais lisa. Lá, ia aos poucos se acostumando com a ideia daquela "coisa" em contato com os pés. E logo já estava na beira do mar, fazendo a maior farra.
Na volta, quando era inevitável pisar na dita areia, corria para o colo da vovó e tentava tirar grão por grão, sendo logo socorrido por uma toalha.
Ás vezes ele mesmo cansava da praia e se dirigia à piscina da pousada, o que fazia todo mundo sair correndo atrás do menino.
A comida que mais fez sucesso esse ano foi o milho cozido. A surpresa foi o camarão à milanesa, que ele adorou. O empenho foi o mini-bar do apartamento, cheio de refrigerantes de todas as cores. Mas estávamos em férias e isso inclui nosso bebê também, né? Tivemos que liberar um pouco.
Os seis dias passaram mais uma vez voando. Tão pouco tempo pra esperar mais um ano inteiro. Com certeza ano que vem o Matheus já será uma criança totalmente diferente da que levamos esse ano.