quarta-feira, 18 de agosto de 2010

MÃE É A MÃE!

Quando você passa a dar Feliz Dia dos Pais ao seu irmão, mais novo que você, é porque já tem uma certa experiência de vida. Não digo no sentido de maturidade, mas de idade mesmo. Aquela pessoa que você viu crescer, brincou, brigou, dedurou, conversou, implicou, agora vai ser pai?
A boa notícia é que meu irmão do meio e a esposa estão “grávidos”. A ótima notícia é que será um menino, com idade bem próxima à do Matheus. Assim ele terá um priminho pra brincar e brigar sempre que formos pra nossa cidade natal.
A minha cunhada está agora no sétimo mês de gravidez e diz que já se sente mais mãe que no começo. Aliás, no começo é muito estranho, pois você quase nem tem barriga, só aquela “barriga de chope”, como diria uma amiga sensata que eu tenho.
Lembro que no terceiro mês fomos fazer um exame, e na saída a secretária me disse: “Assine aqui, mãe”. Pensei comigo: “Mãe é a mãe!”. Ainda não sabia nem o sexo do bebê, era muita informação pra minha cabeça.
Mas com o passar do tempo (e dos enjôos), a sensação chega devagar e quando a gente se dá conta, lá estamos nós assinando o papel do plano de saúde do pediatra, onde embaixo diz “pai ou responsável”. Lembro que nesse momento, a ficha caiu como nunca. Isso que era responsabilidade. A doce e difícil responsabilidade de ser mãe de alguém alcança dimensões cósmicas. Você não liga dizendo que está doente e nesse dia não vai poder ser mãe.
Cada vez mais percebo o quanto tudo isso vale a pena. Cada vez menos me lembro de como era a vida antes do Matheus.

2 comentários:

  1. Muito legal babe! Teu melhor até agora. Te amo por ser a melhor mãe do mundo.

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  2. É isso aí filha! De que vale a vida sem nossos babys?

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