Foram três as vezes somente nesse mês que fiquei na dúvida se aquela mulher que estava com o bebê era a mãe ou a avó. Como aprendi com meu marido e hoje sou uma pessoa bem mais sociável do que antigamente, comecei a puxar conversa e não é que as três eram avós?
Segunda feira foi na escolinha do meu filho. Estava comigo esperando uma mulher loira muito bonita, cabelo impecável, salto altíssimo, impossível de determinar a idade. (Hoje em dia quem realmente tem a idade que parece?). Quando a garotinha por quem estava esperando chegou, já vi que era avó. Elas têm um jeito todo dengoso de falar com os netos e os deixam fazer praticamente tudo.
Quinta feira foi no mercado. A avó pegava tudo que o menino pedia, de chicletes a miojo. Avó, com certeza. Puxei conversa e disse que o meu Matheus não fica muito tempo no carrinho de mercado, e ela já arrematou: -Minha neta mais velha também não! Esse aqui é mais calminho...
Bem no começo do mês estávamos os três em uma boulangerie e chegou um casal com um gurizinho da idade do Matheus, a avó queria pôr a blusa, mas o menino, fazendo manha, dizia nã-nã. Claro, avó. A mãe já iria enfiar a blusa no garoto, ele querendo ou não. Meu sempre simpático marido achou que eram os pais e no meio da conversa eles disseram: “Somos praticamente os pais, pois ele passa mais tempo com a gente do que com eles!"
Mães que têm filhos cada vez mais tarde e avós que parecem cada vez mais jovens. Mães que não têm muito tempo (nem paciência). Avós que não fazem nega maluca. Não dá saudades da nossa infância?
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Apoio todas essas avós tão jovens, de aparência e espírito, mas o colinho de avó não pode deixar de ser doce e presente.
ResponderExcluirAhhhhhhhhh eu com certeza terei um colinho doce e quente, pois a nega maluca não vai rolar....rssss
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